Veracel reforça compromisso com a conservação da biodiversidade no Sul da Bahia
Com uma atuação que alia produção florestal e preservação ambiental, a Veracel Celulose dedica metade de seus 200 mil hectares à vegetação nativa da Mata Atlântica. Para cada hectare de eucalipto cultivado, outro é destinado à conservação e iniciativas de restauração florestal. A empresa está presente em 11 municípios e possui certificações nacionais e internacionais que atestam sua atuação sustentável no manejo do plantio de eucalipto para sua produção de celulose.
A última grande novidade da companhia para a proteção da biodiversidade de sua região, o Sul da Bahia, foi o anúncio de uma parceria com a Biomas, empresa de restauração ecológica em larga escala, para restaurar 1.200 hectares de Mata Atlântica com mais de 70 espécies nativas.
O projeto, batizado de Muçununga em homenagem a um ecossistema que só ocorre nessa região da Mata Atlântica. Como as florestas removem volumes significativos de CO2 da atmosfera, o modelo de negócio prevê que a restauração seja financiada pelos créditos de carbono que serão gerados na área recuperada. A expectativa é de que este primeiro projeto gere aproximadamente 500 mil créditos de carbono em 40 anos. Cada crédito de carbono representa uma tonelada de CO2 que foi removida da atmosfera.
“Essa parceria com a Biomas reforça o compromisso da Veracel com a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável no território onde atuamos. Mais do que uma ação compartilhada, estamos aportando um histórico consolidado que nos posiciona como referência em iniciativas de regeneração ecológica e proteção da biodiversidade da Mata Atlântica no Sul da Bahia. Ao destinar áreas próprias para restauração com espécies nativas, reafirmamos nosso papel como protagonistas na promoção de soluções baseadas na natureza e na preservação de ecossistemas de alta relevância ambiental”, afirma Caio Zanardo, diretor-presidente da Veracel.
Nos próximos dois anos, a Biomas vai plantar duas milhões de mudas na área cedida pela Veracel para o projeto. A alta diversidade de espécies nativas será um dos diferenciais: serão plantadas mais de 70 espécies, como araçá, copaíba, guapuruvu, ipê-amarelo, jacarandá-da-Bahia e jatobá. Essa grande variedade garante a recuperação do ecossistema natural e gera mais valor ao projeto.
Outras iniciativas
A Veracel também desenvolve ações em parceria com instituições como o ICMBio e o Instituto Pró-Carnívoros para monitoramento de mamíferos, comprovando que 70% das espécies presentes em unidades de conservação também circulam em áreas da empresa.
Desde 2021, a companhia é responsável pelo programa 'Amigos da Fauna', que mobiliza colaboradores e a comunidade para registrar imagens da fauna local e tem várias ações de conscientização para a comunidade, incluindo para o combate à caça.
Em parceria com o Inema, a reserva apoiou em 2024 a reintrodução de 35 araras-vermelhas-grandes em seu habitat natural. O local também se destaca como polo de pesquisa, com mais de 223 publicações científicas, e promove turismo educacional, com mais de 1.500 visitantes em 2024.
Entre as áreas de mata nativa protegidas está a RPPN Estação Veracel, maior Reserva Particular do Patrimônio Natural da Mata Atlântica no Nordeste, com 6.069 hectares. A reserva abriga cerca de 300 espécies de aves e mamíferos, incluindo a onça-pintada e a harpia, e contribui para a regulação climática e a segurança hídrica regional.
Outro destaque é a retirada de 140 kg de plástico de praias do Extremo Sul baiano em 2024, em parceria com a UFSB, para a realização de uma pesquisa sobre as origens desses resíduos. A ação contribui para o entendimento dos impactos ambientais das correntes marítimas.
A Veracel ainda é responsável pela criação e pela gestão do Centro de Reabilitação de Tartarugas Marinhas (CRTM) do Terminal Marítimo de Belmonte (TMB), o único do extremo Sul da Bahia. Desde a sua inauguração, em agosto de 2023, o CRTM já recebeu oito tartarugas para tratamento e quatro já puderam retornar saudáveis ao mar, reforçando o compromisso da Veracel com a preservação da biodiversidade marinha da região Sul do estado.
A empresa também conduz, em parceria com o Instituto Baleia Jubarte (IBJ) e a companhia de navegação Norsul, um monitoramento anual de baleias na rota marítima que escoa a produção da Veracel Celulose a partir do Terminal Marítimo de Belmonte. A iniciativa é fundamental para garantir que o transporte para escoar a produção da empresa seja conduzido com o menor risco possível para a biodiversidade marinha, além de servir de apoio para os biólogos e pesquisadores ampliarem sua presença no monitoramento das espécies.
Essas e outras iniciativas podem ser consultados no Relatório de Sustentabilidade da empresa.