Veracel: Educação Ambiental

Veracel: Educação Ambiental

A Veracel Celulose tem um trabalho muito próximo com a comunidade para o desenvolvimento de suas produções e para o fomento de suas atividades com capacitações a apoio para a ampliar a rentabilidade dos negócios que geram renda para a região Sul da Bahia.

Um exemplo importante deste apoio foram as parcerias com as associações de apicultores da região e a criação de um programa de meliponicultora, que consiste na criação de abelhas sem ferrão, como uma opção de fonte de renda sustentável para a comunidade. Somente em 2020, foram produzidas 87 toneladas de mel e 158 famílias foram beneficiadas por esses projetos.

Desde 2005, a Veracel apoia projetos de apicultura para famílias dos municípios de Eunápolis, Itabela, Guaratinga, Itagimirim e Belmonte. A empresa tem investido na capacitação dos apicultores participantes, com a doação de materiais, insumos, tecnologia e vestimentas adequadas.

Além disso, a empresa ainda fornece materiais que proporcionam segurança operacional para os trabalhadores florestais (treinamentos e disponibilização de mapas de georreferenciamentos de apiários das associações).  A transferência da tecnologia da empresa para os apicultores das associações parceiras amplia a capacidade técnica e a autonomia de coletivos rurais.

Com as capacitações organizadas por nós, os apicultores também ampliam seus conhecimentos para o manejo respeitoso e sustentável das colmeias.

Com o apoio da Veracel, os apicultores também conquistaram seu entreposto de mel em Eunápolis, inaugurado em junho deste ano. O entreposto é um estabelecimento destinado ao recebimento, à classificação e à industrialização do mel e de seus derivados. Essa é uma etapa importante na consolidação da atividade na região, pois significa que haverá instalações adequadas para processar o produto e alcançar melhores preços pagos aos apicultores das associações comunitárias.

Já o projeto de meliponicultora foi lançado em 2019 com a comunidade indígena pataxó Aldeia Meio da Mata e com associações de apicultores em Eunápolis e Guaratinga. Um dos aspectos mais vantajosos desse processo com abelhas sem ferrão é que ele pode ser feito de maneira segura nos quintais das casas, contribuindo para a disseminação da atividade entre os produtores.

Contando com a parceira técnica da DVM Consultoria Apícola, a empresa disponibilizou kits apícolas e oferecemos capacitação para o manuseio e a produção de mel orgânico de abelhas da espécie uruçu amarela (Melipona mandury). Os trabalhadores que participam da iniciativa podem dividir os enxames em três ou quatro vezes ao ano, sendo que cada enxame equivale a um salário mínimo.

Café e cacau

Além do apoio para a produção de mel da comunidade, a Veracel também apoia comunidades de assentamentos da região para o desenvolvimento de suas produções, como do cacau e café. Um exemplo desse trabalho é a inauguração de um secador de café no pré-assentamento Maravilha II, localizado na região de Eunápolis. O equipamento vai valorizar a produção de café dos agricultores dessa comunidade através do beneficiamento local e o incremento do preço de venda dos grãos.

Para apoiar o desenvolvimento da comunidade, a Veracel já contribuiu com a concessão da posse da terra, a doação de dois resfriadores de leite e um trator. Além disso, a companhia ofereceu assistência técnica rural, construiu poços artesianos e doou insumos para implantação de quintais-produtivos agrodiversos e contribuintes na geração de renda familiar. Com a inauguração do secador de café, a comunidade deixará de vender os grãos in natura e passará a beneficiá-lo, ampliando a estrutura do negócio, a qualidade da mercadoria e o valor de venda da produção.

Outro exemplo desse trabalho é o apoio à Associação Unidos do Grande Rio, formada por 70 famílias que exploravam o cacau existente em uma área da Veracel. A região tem a peculiaridade de ser área de proteção ambiental e, concomitantemente, abrigar uma plantação de cacau sombreado com árvores nativas, em um plantio feito na década de 60. Para apoiar a extração do cacau e manter a área de preservação, a companhia cedeu 156,121 hectares em comodato, em uma ação negociada diretamente com a comunidade, para que fosse possível manter “os pés” de cacau já existentes sem interferir na proteção da biodiversidade local.

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