Projeto Sucuriú: Arauco mantém critérios ambientais rigorosos para proteção de recursos naturais

Projeto Sucuriú: Arauco mantém critérios ambientais rigorosos para proteção de recursos naturais

O Projeto Sucuriú marca a entrada da divisão de celulose da Arauco no Brasil e está localizado em uma área de 3.500 hectares, a 50 quilômetros do centro da cidade de Inocência (MS) e ao lado do Rio Sucuriú. O investimento de US$4.6 bilhões inclui a construção de uma planta com capacidade de produção de 3,5 milhões de toneladas de fibra curta de celulose/ano. O intuito é contar com uma operação inovadora e que prima pela proteção de recursos naturais com eficiência operacional e geração de valor sustentável para o território onde está inserido.

Em todas as etapas são realizadas ações contínuas de monitoramento da fauna e da flora, com identificação de espécies nativas e mapeamento de áreas prioritárias para conservação. O manejo e cultivo responsável de florestas são conduzidos de forma integrada ao bioma local – o Cerrado –, com objetivo de promover equilíbrio entre a atividade econômica e o meio ambiente. É o Plano de Gerenciamento e Monitoramento Ambiental focado na qualidade e controle de consumo da água, efluentes sanitários, resíduos sólidos, ruído e vibração ambiental, controle de poeira e fumaça preta, entre outros aspectos.

Construção: Durante as obras, diversas medidas são conduzidas de maneira constante, como o afugentamento de fauna, monitoramento da qualidade do ar, água, além do controle de poeira, ruído e vibração.

Operação: Na fase de operação, a planta funcionará com tecnologias de alta eficiência, reduzindo em até 20% as emissões atmosféricas em relação ao teto legal.

O Plano de Gerenciamento da Arauco inclui 24 Programas que reúnem ações para minimizar os impactos ambientais da construção, incluindo o Plano Básico Ambiental (PBA), exigido pela legislação brasileira como parte do processo de licenciamento, com ações de mitigação ambiental e social, como por exemplo a recuperação, monitoramento e gestão de resíduos. São elas:

 

  1. Plano Ambiental da Construção
  1. Programa de Monitoramento de Qualidade e Consumo da Água
  2. Programa de Monitoramento de Efluentes Sanitários
  3. Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
  4. Programa de Monitoramento de Ruído e Vibração Ambiental
  5. Programa de Controle de Poeira e Fumaça Preta
  6. Programa de Supressão de Vegetação
  7. Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna
  8. Programa de Controle de Processos Erosivos
  9. Programa de Prevenção e Controle Ambiental das Empreiteiras
  10. Programa de Desmobilização de Mão de Obra
  11. Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas Subterrâneas
  12. Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais e Comunidades Aquáticas
  13. Programa de Monitoramento da Fauna
  14. Programa de Monitoramento de Flora
  15. Programa de Saúde e Segurança do Trabalhador
  16. Programa de Educação Ambiental, com dois subprogramas:    17.1. Educação Ambiental para a Sociedade    17.2. Educação Ambiental para os Trabalhadores
  17. Programa de Comunicação Social
  18. Programa de Mitigação das Interferências no Tráfego
  19. Programa de Monitoramento e Controle de Atropelamento de Fauna
  20. Programa de Mitigação da Interferência Urbana
  21. Plano de Gestão Ambiental

Além disso, a planta contará com cerca de 90% do volume captado devolvido ao Rio Sucuriú após tratamento adequado e a água pluvial será reaproveitada na Central de Tratamento e Valorização de Resíduos, e os efluentes tratados serão lançados a montante da captação.

A gestão de resíduos seguirá um modelo circular: todo material gerado será tratado na própria planta, e resíduos orgânicos darão origem a composto para o solo, enquanto os inorgânicos serão transformados em corretivo de acidez. O lodo resultante da estação de tratamento de efluentes será reaproveitado como combustível nas caldeiras, substituindo o uso de combustíveis fósseis.

A planta industrial será autossuficiente na geração de energia elétrica para suas operações, com capacidade para gerar mais de 400 megawatts (MW), sendo 200 MW para o consumo interno. O excedente será destinado ao Sistema Integrado Nacional (SIN), suficiente para abastecer uma cidade com 800 mil habitantes.

Resumo/Destaques:

  • A Arauco segue diretrizes ambientais rigorosas para preservação dos recursos naturais
  • O cuidado com a biodiversidade está presente em todas as etapas, das obras à operação
  • Ações pautadas pelo respeito à natureza, bem-estar das pessoas e das comunidades
  • Cultivo responsável de florestas e manejo sustentável, com monitoramento da fauna e flora
  • Identificação de espécies nativas e mapeamento das áreas prioritárias para conservação
  • Geração de energia renovável em larga escala e por meio de um ciclo fechado (completo)
  • Plano de Gerenciamento e Monitoramento Ambientalpara controlar itens como água, efluentes sanitários, resíduos sólidos, ruídos e vibração, controle de poeira e fumaça preta
  • São 24 programas para minimizar impactos ambientais da obra, incluindo o Plano Básico Ambiental (PBA) exigido pela legislação brasileira com ações de mitigação socioambiental