Produtos reciclados da CMPC estão presentes nos maiores projetos de revitalização do RS
Mesmo antes da Rio 92, primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, chamar atenção do Brasil e do Mundo para a importância do respeito ao meio ambiente, da reciclagem e de se encontrar formas menos agressivas à natureza para a produção industrial, a unidade de Guaíba da CMPC, no Rio Grande do Sul, já aplicava estes conceitos disruptivos.
Desde a década de 1980, o Hub CMPC de Economia Circular promove a transformação de resíduos sólidos oriundos do processo de produção de celulose em 13 novos produtos amigáveis ao meio ambiente, como cimento, adubos e fertilizantes, insumos para painéis de madeira, entre outros.
Além de zerar o passivo de resíduo sólidos da unidade da CMPC e da geração de emprego e renda para a população do município, os novos produtos desenvolvidos pelo Hub CMPC de Economia Circular passaram a estimular a adoção de soluções verdes nos mais diferentes setores da economia gaúcha, como construção civil, agronegócio, paisagismo e jardinagem, entre tantos outros.
Um bom exemplo deste novo mercado gerado está na revitalização da Orla do Guaíba, realizada em Porto Alegre. Entre 2021 e 2023, a obra utilizou cerca de 934 toneladas de substrato orgânico – humosolo, produto que tem como origem o Hub CMPC de Economia Circular.
“O Hub é um projeto que muito nos orgulha. Além da sua longa trajetória, quando surgiu trouxe consigo toda uma visão inovadora e quebrou paradigmas ao mostrar como é possível unir os conceitos de um negócio totalmente responsável com o meio ambiente, com a comunidade local e com viabilidade econômica. Ele concretiza os valores ESG que surgiram quase 20 depois”, destaca o diretor de Assuntos Corporativos da CMPC, Augusto Robert.
Os substratos orgânicos também foram adotados em outras importantes iniciativas de revitalização de marcos da capital gaúcha, como cais Embarcadero; o Boulevard do Laçador; o campo de futebol da PUC/RS; a praça Japão; a parede verde do campus da Unisinos da Nilo Peçanha; os jardins do Aeroporto de Porto Alegre e o telhado verde do Hospital da Restinga, considerado o maior deste tipo do Brasil, com 5,9 mil m².
Já no interior do estado, se destacam as melhorias realizadas no campo de futebol da Ulbra, em Canoas; no paisagismo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); e na revitalização de praças de diversos municípios. Além dos produtos orgânicos, o Hub CMPC de Economia Circular também produz cerca de 10 mil toneladas por mês de corretivos de acidez de solo, que beneficia centenas de propriedades rurais em todo o Rio Grande do Sul.
Hoje, cerca de 90% de toda a produção é destinada para mercado interno do estado e abastece os mais diferentes setores da economia local. São mais de 1.100 clientes fixos, desde pequenos produtores rurais até grandes companhias.
Referência – Graças aos Hub, a planta de Guaíba da CMPC é hoje um modelo para todo o mundo, pois trata-se de uma indústria que tem 100% dos resíduos do processo industrial reciclados. Se pelo lado ambiental a iniciativa chama atenção, pelo lado social o projeto também se destaca ao compartilhar e devolver valor à comunidade que cerca a empresa.