Os primeiros papéis que surgiram na história tiveram a finalidade de servir à escrita. Com o desenvolvimento dos métodos de reprodução, passaram a ser úteis para disseminar ideias.
A tecnologia refinou seus usos e, hoje, estão classificados em diferentes categorias: papel imprensa para jornal, papéis revestidos e não-revestidos para livros, revistas e outras publicações; e papel para escrita e reprodução.
Dependendo da aplicação, esses papéis necessitam de determinadas características, como resistência a dobras, água, luz e calor. Ou, então, precisam de rigidez à flexão ou de permeabilidade a graxas e vapor d’água, entre outros pontos.
Os principais tipos são:
Papel Offset
Papel branco e sem revestimento superficial. Suas características de resistência e uniformidade garantem bons resultados na impressão. É muito utilizado na área gráfica - material promocional (folder, folhetos, cartazes), pastas, cadernos, agendas, envelopes, blocos, calendários, extratos bancários, entre outros.
Papel Couché (Revestido)
O papel couché (camada, em francês) tem uma base offset que recebe revestimento em um ou ambos os lados, com a finalidade de tornar a sua superfície lisa e uniforme. É utilizado pelo mercado gráfico por sua alta qualidade de impressão.
Papel Imprensa
Papel destinado à impressão de jornais e periódicos, geralmente de cor acinzentada, resultado do tipo de fibras empregadas em sua produção. O Brasil importa grandes volumes de papel imprensa.
Papel Jornal
Papel de impressão, similar ao papel “Imprensa”. Sem limitação de gramatura, pode ser alisado ou monolúcido. Usado, por exemplo, para impressos comerciais diversos.
Papel LWC (Light Weight Coated)
De baixa gramatura e revestimento nas duas faces. A passagem na calandra confere brilho e lisura ao LWC. Geralmente é usado para impressos em altas tiragens.
Papel Cut-size
Papel não revestido. É conhecido pelo nome papel sulfite e comercializado principalmente nos formatos A4 (210x297mm) e Carta (216x279mm). Usado em escritórios e indústrias, impressão doméstica, fotocopiadoras e uso escolar (pintura, colagem, recorte).
Papel Monolúcido
Papel caracterizado pelo brilho em uma de suas faces. Sua principal utilidade é na impressão de sacolas, rótulos, etiquetas e laminados.
Papel Apergaminhado
Indicado para escrever. Opaco e liso por igual nas duas faces é usado normalmente para correspondências e para produzir cadernos escolares, envelopes e folhas almaço.
Papel Supercalandrado
Papel de baixa gramatura, sem revestimento, destinado à escrita e impressão. Tem superfície lisa e lustrosa, com brilho característico obtido pela passagem na calandra. Usado principalmente em revistas e impressos comerciais.
Cartolina para impressos
Usado para impressos, pastas para arquivos e cartões de visita.
Papel Reciclado
Segundo a norma brasileira ABNT NBR 15755 (2009), o papel reciclado deve conter, no mínimo, 25% de aparas pós-consumo e, no máximo, 50% de celulose de fibra virgem. Normalmente, este tipo de papel tem cor natural, resultado da mistura das tintas de diversas cores e de fibras marrons presentes nos papéis recuperados, também chamados de aparas de papel. Usado em miolo de livros, revistas, material promocional (folder, folheto, cartaz, mala-direta), convites, papelaria em geral, extratos bancários, blocos, cadernos, agendas, calendários, sacolas, entre outros.