O avanço da Klabin em bioeconomia para alcançar o futuro renovável

O avanço da Klabin em bioeconomia para alcançar o futuro renovável

A bioeconomia tem ganhado força nos últimos anos graças ao avanço de áreas como biotecnologia, biologia, química renovável, entre outras capazes de potencializar a construção de uma sociedade mais sustentável. Comprometida em contribuir ativamente para este novo momento, a Klabin tem ampliado seu foco em inovação e alta tecnologia para acompanhar as demandas do mercado e buscar novos ciclos de crescimento. 

Como uma empresa de base florestal, a companhia já oferece soluções renováveis, recicláveis e biodegradáveis para o mercado, contribuindo para a redução do uso de produtos de origem fóssil. Sua atuação está orientada à economia circular, sendo considerada, além de maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e embalagens de papel do Brasil, a maior recicladora de papéis para embalagens e maior fabricante de papéis reciclados do país. 

 Acompanhando os desafios de sua cadeia produtiva, assim como a crescente tendência de busca dos consumidores por soluções renováveis, a Klabin ampliou seus investimentos nesta frente nos últimos anos. De 2019 a 2021, o total aportado em pesquisa florestal e industrial deve chegar a R$ 180 milhões. A companhia tem avançado também em pesquisas voltadas à integração de propriedades que visam o aumento da efetividade do papel como material sustentável para embalagens, na forma de barreiras para água, vapor, gordura e oxigênio.

Entre as principais iniciativas que reforçam o comprometimento da Klabin com a bioeconomia, está a aquisição, em 2018, de uma participação da startup israelense Melodea Bio Based Solutions, pioneira na tecnologia de extração de celulose nanocristalina (CNC), produzida 100% a partir de fontes renováveis. O investimento fortaleceu a Frente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D+I) da companhia e busca viabilizar o uso da CNC na criação de papéis e embalagens ainda mais resistentes e recicláveis, potencializando também as oportunidades para novos negócios em produtos de base florestal. 

Ainda na frente de pesquisa e desenvolvimento, a companhia se uniu à Embrapa em uma parceria inédita para a criação e a validação de diretrizes de um sistema silvipastoril (integração pecuária-floresta – ILPF), que permite o uso integral da floresta plantada para a produção de celulose e papel, simultaneamente a criação de gado para corte, modelo que tem potencial para mitigar ou neutralizar os gases de efeito estufa emitidos pelo gado.

A Klabin está trabalhando em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o SOSA, empresa global de inovação aberta, em um programa customizado de Open Innovation, que terá duração de quatro meses e foco na busca de soluções inovadoras de base renovável. As empresas selecionadas terão a oportunidade de conduzir provas de conceito de suas soluções e, potencialmente, impulsionar os esforços da Klabin para alcançar resultados melhores e mais sustentáveis para toda a cadeia de valor.

Os processos produtivos da Klabin também seguem as premissas de desenvolvimento sustentável, em especial no que tange a gestão do uso de recursos naturais. A busca por eficiência energética, por exemplo, é uma diretriz de atuação da companhia, que está empenhada em aumentar progressivamente sua matriz energética renovável, que hoje está em 90% e é produzida a partir de biomassa e licor negro. 

A contribuição da Klabin para um futuro mais sustentável passa, ainda, por sua jornada em prol da descarbonização. A companhia buscou o respaldo científico da Science Based Targets initiative (SBTi), que validou suas metas de redução das emissões de CO2 (escopos 1 – emissões próprias e 2 – emissões em energia comprada) por tonelada de celulose, papéis e embalagens em 25% até 2025, e em 49% até 2035, tendo 2019 como ano-base. A empresa já havia reduzido, entre 2003 e 2020, suas emissões em 64% e a meta aprovada junto à SBTi representa uma contribuição ainda mais ambiciosa no combate ao aquecimento global.