Irani adota novos compromissos ESG para fortalecer a sustentabilidade e a economia circular de suas operações

Irani adota novos compromissos ESG para fortalecer a sustentabilidade e a economia circular de suas operações

A Irani Papel e Embalagem, uma das principais indústrias de papel e papelão ondulado do Brasil, vive um momento histórico. A companhia que vinha em franco crescimento, estruturada e acompanhando as novas tendências do mercado, teve grande parte de seus negócios impulsionado pela alta demanda do e-commerce e do delivery de alimentos durante a pandemia, e registrou lucro líquido de R$ 67,7 milhões no segundo trimestre de 2021, alta de 342,5% na comparação ao mesmo período do ano passado.

Mas, o fator determinante para garantir os bons resultados é seu compromisso com a sustentabilidade e o meio ambiente, que vem sendo praticado pela empresa ao longo de seus 80 anos e foi reforçado recentemente ao anunciar seis compromissos ESG para o ciclo de 2021 a 2030. “Nosso objetivo é potencializar a grande e histórica atuação da Irani frente aos critérios ESG e contribuir para o desenvolvimento do nosso planeta com responsabilidade socioambiental, pois nossas operações estão diretamente ligadas à natureza e à sua perenidade”, afirma Sérgio Ribas, diretor-presidente da Irani Papel e Embalagem.

Alinhados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), os compromissos visam promover, cada vez mais, a economia circular dos negócios, com responsabilidade social e valorização da diversidade, além da inclusão de seus colaboradores e comunidades localizadas no entorno de suas fábricas.

“A sustentabilidade permeia a história e o trabalho da Irani. Em todas as nossas operações, procuramos promover a preservação ambiental por meio de iniciativas e práticas de inovação com foco no modelo de economia circular. E este modelo vem ganhando força nos últimos anos, tanto que atualmente 98,2% dos materiais usados pela Irani são renováveis”, comenta Ribas, que destaca ainda: “Somos uma companhia integrada, que produz a própria celulose e a transforma em papel, por meio das nossas florestas plantadas localizadas em Santa Catarina. Além disso, 72% da nossa matéria-prima principal são fibras recicladas, provenientes das aparas de papel, o que reforça o nosso trabalho de reciclagem”.

A Irani tem vários projetos de economia circular, que possibilitam a transformação de parte do material em uma nova cadeia de valor, a fim de impulsionar o empreendedorismo e a geração de emprego e renda no entorno de suas fábricas. Entre os exemplos estão a planta de reciclagem de plástico, o reaproveitamento de cinzas de caldeira e venda de carbonato de cálcio para agricultura. O objetivo da empresa é zerar o envio de resíduos não-perigosos para o aterro até 2030.

A Irani é a primeira empresa brasileira considerada Carbono Neutro por Natureza, o que significa que captura mais gases de efeito estufa do que emite, ao ser certificada com o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estuda (GEE) pela ISO 14064, desde 2006. Como resultado desse trabalho, em dezembro passado, a companhia assinou um contrato para a comercialização de 28.175 toneladas de crédito de carbono (CER’s) para a Natura. E entre 2005 e 2019, a venda de créditos de carbono já rendeu à companhia catarinense aproximadamente R$ 17 milhões, contando ainda também com o Itaú Unibanco como cliente, a quem negociou 25 mil toneladas de créditos de carbono (CER’s) somente em 2019.

Para dar sequência às iniciativas, a empresa pretende aumentar em 20% o saldo positivo dessas emissões e remoções dos GEE neste período. Outros dois compromissos firmados pela empresa e relacionadas ao meio ambiente são a redução de 20% do uso de água por tonelada produzida e ser autossuficiente na geração de energia renovável. Para alcançar esses objetivos, a Irani vem priorizando oportunidades de ganhos de eficiência operacional, redução do uso de água e buscando alternativas para reuso, além da Plataforma Gaia que tem como um de seus objetivos a autossuficiência energética.

Os demais compromissos ESG recém assumidos pela Irani estão relacionados às suas pessoas, tendo como foco Segurança Ocupacional e Diversidade. Atualmente com mais de 2 mil colaboradores, a companhia busca melhorar sua segurança ocupacional e, para isso, tem como meta alcançar zero acidentes de trabalho com afastamento em toda a sua operação.

Frente à valorização e à inclusão da diversidade, até 2030 a empresa se compromete a ampliar em 40% a presença feminina no seu quadro de colaboradores e a ter 50% de mulheres em cargos de liderança. Para isso foi criado um Comitê de Diversidade, que é composto por colaboradores de todas as unidades que têm a missão de liderar a discussão sobre como a companhia pode aprimorar e ampliar as suas ações afirmativas voltadas à igualdade e ao respeito às diferenças. Dentre as iniciativas em curso desenhadas pelo Comitê destacam-se as novas metas da companhia para ampliar a presença de mulheres em cargos de liderança.

Outra prioridade da Irani é com a capacitação e o desenvolvimento dos seus colaboradores, por meio de plataformas e programas – somente em 2020, foram investidos mais de R$ 1,2 milhão em treinamentos internos que somaram mais de 68 mil horas/aula sobre assuntos diversos.

A companhia também é reconhecida por sua intensa atuação social. Dentre as iniciativas realizadas pela companhia, estão programas para o desenvolvimento das comunidades localizadas no entorno das suas fábricas e iniciativas com foco em educação, meio ambiente, cidadania e esportes para crianças e jovens – em 2020, foram destinados R$ 340 mil em projetos com esta finalidade, além da doação de mais de R$ 160 mil para projetos locais na área de cidadania e educação socioambiental. Também em 2020, em decorrência da pandemia da Covid-19, a Irani destinou mais de R$ 800 mil a instituições parceiras e hospitais da região Sul do país para a compra de respiradores hospitalares e EPIs usados por organizações envolvidas no combate à doença.

Ações que contribuem e reforçam a busca pela excelência nas operações da empresa, que integra o Novo Mercado da B3, desde dezembro passado quando concluiu a migração, tornando-se a primeira empresa do segmento de papel e embalagem a fazer parte do seleto grupo de organizações empresariais que apresentam o mais elevado nível de governança corporativa da bolsa brasileira.