Acervo

MATERIAIS INSTITUCIONAIS

Ibá Digital - Edição 137

Ibá Digital
Reciclagem
 
Nesse boletim será possível observar algumas práticas adotadas para a reciclagem, processo importante para o reaproveitamento de materiais descartados, com o intuito de reintroduzi-los na cadeia produtiva, gerando valor e novos produtos. O material mostra como a economia circular pode ser fonte de renda e conservar recursos naturais. 

Boa leitura e cuide-se.
Berneck
Aproveitamento inteligente de resíduos e destino correto dos materiais fazem parte da pauta ESG da empresa

O destino correto dos resíduos produzidos por uma indústria depende de planejamento, além de uma gestão inteligente, sustentável e com visão de futuro.  Todas essas questões são prioridade no processo produtivo da Berneck, especializada em painéis MDP, MDF e HDF, além de madeira serrada de Pinus e Teca. 

Em todos os procedimentos, desde as sementes que vão se transformar nas árvores colhidas, até os processos industriais para a fabricação dos produtos, a Berneck se preocupa com a reutilização e reciclagem dos resíduos gerados.

A empresa transforma as florestas plantadas de Pinus em economia. As cascas das árvores são utilizadas como biomassa para gerar energia e calor aos processos de produção. As toras grossas são transformadas em madeira serrada e, o resíduo de cavacos da serraria, tanto próprio como de terceiros, junto com as toras finas, são direcionadas para a fabricação dos painéis de MDP e MDF. Toda a galhada fica na floresta, gerando matéria orgânica para o enriquecimento do solo. 

Outras ações da Berneck também são voltadas para o uso sustentável. As fábricas foram planejadas para realizar a captação da água da chuva para ser utilizada nos processos industriais, por exemplo. Nas unidades fabris é realizada a destinação adequada e controlada de resíduos sólidos descartáveis, como papel, plásticos, ferrosos, não ferrosos, lâmpadas, baterias e outros.

Também ocorre a destinação correta de restos de alimentos e óleo de fritura dos refeitórios; a destinação de reaproveitamento de todo o volume das cinzas gerado pelas caldeiras e a utilização das Estações de Tratamento de Efluentes (ETE) para o tratamento de resíduos orgânicos líquidos, que devolvem a água utilizada tratada para a natureza.

Em relação aos colaboradores, a Berneck investe na conscientização para os três Rs: Reutilizar, Reciclar e Reduzir, com ações e treinamentos constantes. Todos esses programas integram as premissas ESG da empresa. Esta gestão inteligente é parte essencial dessa importante prática adotada pela companhia.

 
Bracell
Reciclagem transforma não só resíduos, mas também vidas em Lençóis Paulista

A sustentabilidade, o respeito ao meio ambiente e o compromisso com o desenvolvimento das comunidades próximas às operações da Bracell são valores fundamentais para a empresa, que se concretizam em iniciativas que beneficiam instituições e, principalmente, pessoas. A Bracell mantém um programa de reciclagem de materiais que são destinados para entidades de Lençóis Paulista. Essas doações são importantes para muitas famílias que retiram seu sustento dessa atividade.

Uma das entidades beneficiadas é a Associação dos Deficientes Físicos de Lençóis Paulista (Adefilp). Além da coleta de materiais recicláveis, a associação mantém um importante trabalho de ressocialização de seus cooperados por meio do esporte e muitos deles se tornam medalhistas em várias modalidades de competições adaptadas.

A pandemia do novo coronavírus trouxe algumas dificuldades à entidade como o afastamento de alguns cooperados por fazerem parte do grupo de risco. Também foi verificada a expressiva queda na quantidade de material reciclável, impactando a situação financeira da associação, que atende cerca de 50 famílias em situação de vulnerabilidade social.

Diante disso, a Bracell ficou sensibilizada e como forma de colaborar destinou à Adefilp parte do material do projeto de expansão (Projeto Star) - com alto valor agregado – que, somado aos resíduos da fábrica totalizaram em seis meses (do ano de 2020) cerca de 97 toneladas de recicláveis. O apoio foi essencial para manter a renda dos cooperados, principalmente neste período de pandemia. 

A parceria ainda desencadeou uma nova ação, o Projeto “Reciclando Histórias, Transformando Vidas”, uma websérie com quatro episódios disponíveis nas mídias sociais da Bracell. Cada capítulo apresenta a importância da reciclagem para os participantes da Adefilp.

São ações como essa que Bracell destaca a importância do papel socioeconômico que a atividade de reciclagem exerce para quem depende dela, além de chamar atenção de toda a sociedade para o tema, conscientizando colaboradores e também comunidade.

 
CMPC
CMPC recicla 99,9% de todos os seus resíduos da planta industrial

A unidade industrial da CMPC em Guaíba (RS) é zero resíduo e realiza a reciclagem de 100% dos resíduos do processo produtivo de celulose e de 99,9% contabilizando todos os tipos de resíduos. Executada pela companhia desde 1987, essa reciclagem gera oportunidade de trabalho e renda para pessoas que atuam no processo de transformação.

Entre os itens que são processados e podem ser reutilizados após compostagem estão cascas de eucalipto, serragem, lodo, lama de cal, dregs e grits, cal e cinzas: itens que se transformam em 15 novos produtos, como matéria-prima para cimento, painéis de madeira, corretivo de PH do solo e fertilizantes orgânicos usados na agricultura e na jardinagem.

Também passam por separação as sucatas, plásticos, papel, vidro e metais, que são levados para uma central de triagem para classificação e comercialização para empresas recicladoras. Já os resíduos considerados perigosos como embalagens de produtos químicos, materiais contaminados com óleo, lâmpadas, lixo eletrônico e baterias passam por incineração industrial, logística reversa, recuperação de lâmpadas e baterias, além do refino de óleo.

Os resíduos não recicláveis, inertes e não perigosos que sobram da coleta seletiva são destinados a um aterro próprio, que corresponde a 0,1% de todo os resíduos gerados na operação da CMPC.

 
Eucatex
Programa de reciclagem da Eucatex

Eucatex foi pioneira na América Latina ao instalar, em 2004, uma Linha de Reciclagem de Madeira. Por meio do Programa de Reciclagem de Madeira, a empresa faz a captação de resíduos de madeira em um raio de até 100 Km de Salto, cidade em que está instalada a Linha de Reciclagem.

Esses resíduos são oriundos de embalagens, paletes, pontaletes, retalhos de móveis, material de construção civil, madeiras diversas, devidamente selecionados e limpos, provenientes de empresas cadastradas no Programa, sendo que 100% do material coletado é utilizado exclusivamente para geração de energia, abastecendo as caldeiras da unidade madeira de Salto, SP.

Ao chegar à linha de reciclagem, os materiais são separados para a composição do mix adequado à utilização e à necessidade das caldeiras, mantendo o nível de vapor em equilíbrio.

Atualmente, o consumo de madeira reciclada para alimentar as caldeiras gira em torno de 9.000 tons/mês, ou seja, 108.000 tons/ano, o que representa 540.000 m³ de madeira e corresponde a 216.000 árvores que deixamos de cortar em nossas fazendas. A capacidade produtiva de geração de cavaco chega a 20.000/tons mês.

Mensalmente, a Eucatex emite a Carta de Anuência de destinação correta da madeira, que atesta que toda a madeira coletada é consumida 100% na empresa. A Eucatex não comercializa biomassa.
Ibema
Ibema faz logística reversa na prática e de verdade

Falar é fácil, mas como seria um sistema de logística reversa na cadeia do papel que funcione de verdade? Com apoio da Green Mining, a Ibema hoje efetivamente traz de volta para sua unidade de Embu das Artes (SP) papelcartão utilizado, e reinsere o material em sua cadeia produtiva. 

O Ibema Ritagli é o primeiro papelcartão tríplex pós-consumo do mercado brasileiro com rigidez competitiva. O produto tem 50% de fibras recicladas em sua composição, sendo 30% vindas de pós-consumo.

A Green Mining conta com 24 funcionários registrados, entre ex-cooperados ou ex-catadores de rua que, agora formalizados, coletam papelão e papelcartão na cidade de São Paulo. Eles utilizam triciclos de carga – bicicletas adaptadas para transporte que evita o trânsito e as emissões de CO₂ – e com elas fazem a coleta de materiais recicláveis em 720 bares, restaurantes e condomínios da capital paulista. 

Esses pontos de coleta recebem o serviço da Green Mining sem custos. Quem financia o sistema são empresas como a Ibema, que assumiram a responsabilidade de colocar em prática o que a lei manda, ou seja, uma coleta independente do poder público. 

Nos estabelecimentos do setor de alimentação, são coletadas muitas caixas de ingredientes para cozinha e de bebidas. Já nos condomínios residenciais, existe o descarte desde papel sulfite limpinho até embalagens sujas – e aí entra o treinamento realizado com moradores e agentes de limpeza que segregam esses materiais recicláveis.

Após a coleta, o material é levado para hubs, onde é prensado e devolvido às indústrias que apostam nesse serviço.

Uso de blockchain ajuda a operacionalizar resíduos da Ibema

Para garantir o controle das quantidades coletadas e sua procedência, a Green Mining utiliza um sistema de rastreabilidade de última geração. Em um banco de dados sequencial, cada lote de resíduo é acompanhado do começo ao fim do ciclo, e assim se garante o peso e o tipo de material em cada local de coleta. A pesagem é feita in loco e fotografado. Cada etapa recebe um “carimbo” na forma de blockchain, ou seja, sem possibilidade de adulteração.

 
Klabin
Reciclagem é palavra de ordem para a Klabin 

A Klabin acredita que a reciclagem é um pilar fundamental do ciclo sustentável de consumo, viabilizando o retorno dos resíduos à cadeia produtiva. A companhia possui uma importante atuação no mercado de papéis reciclados e mantém iniciativas de apoio à causa, fomentando a prática em sua cadeia de valor.
 
Para além da responsabilidade com a gestão dos resíduos, o reaproveitamento de papéis na cadeia produtiva tem um alto potencial como negócio. Atualmente, a empresa possui três linhas de papéis reciclados para miolos, utilizados na produção de papelão ondulado: Eko Flute, Ekoflute Resinado e Ekoflute Resinado Sized. 
 
Para mensurar o trabalho realizado, de acordo com dados divulgados no último Relatório de Sustentabilidade disponível, a companhia reciclou cerca de 335 mil toneladas de aparas de papel em 2019, ampliando o percentual de matéria-prima de origem reciclada em sua produção. 
 
Consciente de seu papel social, investe, ainda, em iniciativas que beneficiam as comunidades onde está inserida, como o Programa de Resíduos Sólidos, que contribui, entre outras frentes, para a coleta seletiva nos municípios de Ortigueira, Telêmaco Borba, Imbaú, Tibagi, Reserva, Tamarana e Ventania, no Paraná. A ação considera também o apoio à capacitação de trabalhadores da cadeia de reciclagem e a formação de associações e cooperativas para organizar esse tipo de trabalho nas regiões, além de promover educação ambiental nas escolas municipais, com foco em coleta seletiva e reciclagem.
 
A Klabin também acompanha com atenção a situação imposta pela pandemia de Covid-19 ao setor de reciclagem, fortemente atingido pela crise. Para auxiliar nesta fase delicada, a companhia realizou algumas ações com o objetivo de garantir renda mínima mensal a esses profissionais, como a parceria firmada com a  organização Pimp My Carroça, assim como para oferecer mais segurança no trabalho, a disponibilização de máscaras do Projeto Contagiando Sorrisos. Já em parceria com a Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT), foram disponibilizados cartões de alimentação aos catadores dos estados de São Paulo, Pernambuco e Amazonas. 
 
Cabe ressaltar que, em 2020, a empresa doou 190 toneladas de papel de refugo para manter a operação da Cooperativa Ambiental de Telêmaco Borba (COOPATB) e da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Imbaú, ambas no Paraná, além de kits de higiene pessoal, máscaras, luvas e óculos para contribuir com a segurança dos trabalhadores nesse período. A Klabin também apoiou projetos voltados ao incremento de renda dos catadores de materiais recicláveis.
 
Por fim, destaca-se que todas as unidades da Klabin contam com um inventário de resíduos sólidos, baseado em características destes materiais, como: peso, classificação conforme NBR 10.004, custos e receitas e destinação. A gestão deste processo conta com ferramentas e softwares. As pesagens são registradas e consolidadas na plataforma de gestão de indicadores, onde é possível fazer as análises críticas, identificar destinações e desvios, possibilitando a adequada gestão dos resíduos sólidos. As unidades reportam os inventários de resíduos seguindo as normas e legislações dos órgãos ambientais estaduais e federais. Em 2020, reaproveitamos 98,3% de resíduos sólidos, um aumento de 2% em relação ao índice de 2019.

 
TTG Brasil
Reaproveitamento de resíduos da colheita de eucalipto em projeto de inclusão social

Couto de Magalhães de Minas, uma pequena cidade que fica a cerca de 80 km de Diamantina em Minas Gerais, através da Secretaria de Desenvolvimento Social desenvolve hoje um projeto que concilia o reaproveitamento de resíduos com a reinserção social de jovens dependentes químicos.

Os jovens produzem lixeiras com o reaproveitamento de pneus e resíduos de madeira, que são instalados em espaços públicos do município, tais como parques e praças.

O Projeto Recomeçar teve o apoio da empresa TTG Brasil por meio de doação de resíduos da colheita do eucalipto que foram reaproveitados para utilização na montagem das lixeiras.

Com o slogan “Para todo fim um recomeço”, o projeto tem por objetivo mostrar que a transformação para algo melhor é possível, seja transformando pessoas ou transformado materiais.

 
Veracel
Veracel Celulose fechou o ano de 2020 com a média de 99% de reciclagem

Em 2020, a Veracel Celulose fechou o ano com a média de 99% de reciclagem, alcançando, por três meses, a considerável marca de 100% de todos os seus resíduos industriais e de produção sendo reciclados.

Um dos pontos mais importantes é a utilização de resíduos da própria produção de celulose e de outros materiais que seriam descartados como biomassa para a queima em uma das caldeiras da empresa. Esse processo mantém a empresa completamente autossuficiente na geração de energia e ainda gera negócios para a companhia, uma vez que o excedente de energia gerado é fornecido para o sistema interligado nacional.
 
No último ano a Veracel produziu aproximadamente 919.873 MWh/ano de energia, dos quais 603.811 MWh/ano foram para consumo próprio e 89.352 MWh/ano foram exportados, o que equivale ao consumo de 178.704 habitantes.
 
Seguindo os ideais da Veracel para o desenvolvimento consciente e sustentável, esse processo de reciclagem gera energia limpa, minimizando o impacto de sua operação no meio ambiente e ainda criando oportunidades para reduzir o descarte de materiais de outras empresas da região, como a de produtores locais que fornecem caroços de açaí e de uma usina de açúcar e álcool, que fornece o bagaço da cana de açúcar, ambos produtos são utilizados como biomassa na caldeira da companhia. A Veracel, inclusive, foi a primeira empresa do setor de papel e celulose a usar o bagaço da cana para gerar energia.

Além destes itens, a empresa utiliza: as cascas que não são aproveitadas para a adubagem do solo após a colheita; toda a madeira que não é aproveitada no processo de produção; os resíduos das peneiras de seleção dos cavacos; e até mesmo o lodo primário (são as fibras perdidas no processo da linha de fibras e secagem, enviadas para a estação de tratamento de efluentes). Estas fibras filtradas passam pelo processo de centrifugação e prensagem para serem queimadas na caldeira. 

Com esse processo, além da reciclagem da fábrica, a companhia garante que outros passivos ambientais que seriam descartados sejam reciclados para gerar energia. A Veracel segue avaliando constantemente novas possibilidades de reciclagem de resíduos para a geração de energia limpa, desde que sejam compatíveis com as características químicas necessárias ao processo das caldeiras e possa colaborar com a redução da geração de lixo orgânico da região sul da Bahia. Um exemplo são os estudos da empresa para o uso das fibras de casca de coco e de casca de cupuaçu, gerados em grande volume na região, como mais uma possibilidade de reciclagem e uso como biomassa para a geração de energia limpa da empresa.

 
WestRock
Reciclar: Um dos 5Rs de Sustentabilidade WestRock 

Os 5Rs de Sustentabilidade WestRock – Repensar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Regenerar - propõem alternativas para tornar nossos processos e produtos cada vez mais sustentáveis. Um dos 5Rs é reciclar: uma importante forma de colocar a economia circular em ação em nossas operações.

Em linha com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, participamos da Coalizão Empresarial de Embalagens, grupo multisetorial que visa estimular a logística reversa e a reciclagem, reduzindo assim o envio de embalagens recicláveis para aterros.

Aqui no Brasil, a WestRock retira do mercado, ao ano, cerca de 98 mil toneladas de papel e papelão pós-consumo ao ano, que voltam para a fábrica de reciclagem em Três Barras (SC), onde são reciclados e incorporados no papel HyPerform. 

No processo de reciclagem de papel e papelão, também retiramos e encaminhamos toneladas de plástico e metal para a reciclagem. Por ano, cerca de 1400 toneladas de resíduos plásticos são recicladas e transformadas em móveis de madeira plástica (como bancos de praça e decks de piscina) e cerca de 500 toneladas de resíduos metálicos são destinados para a reciclagem adequada do material. Com a iniciativa, evitamos o envio desnecessário de resíduos recicláveis para aterros e, ao disponibilizá-los a parceiros de nossas comunidades, auxiliamos na geração de cerca de 100 empregos diretos.

Mais um exemplo de aplicação do R de Reciclar em nossas operações está no Projeto Transformação. Todos os anos, encaminhamos mais de uma tonelada de fita tusa – resíduo decorrente da produção de papel – para a reciclagem, por meio do artesanato, para três APAEs da região de Três Barras. O projeto consiste, além da destinação do material, na capacitação de professores para o desenvolvimento da atividade com alunos, possibilitando a eles a terapia ocupacional por meio da arte e a possibilidade de geração de renda com a venda das peças. A iniciativa demonstra como um projeto de economia circular pode unir benefícios nos três pilares de sustentabilidade: ambiental, social e econômico.  

E estamos comprometidos em ir além. Uma de nossas metas de sustentabilidade de 2030 é reduzir a quantidade de resíduos destinados a aterro. Além disso, temos metas também para ampliar as soluções em embalagens e serviços que auxiliem na circularidade dos negócios de nossos clientes.

Em madeira plástica, cerca de 1,4 mil toneladas de resíduos plásticos são encaminhados para a reciclagem.
Reciclamos, ao ano, em torno de 98 mil toneladas de papel e papelão pós-consumo, que são incorporados a novos produtos.
 
História e avanços da pesquisa com eucalipto no Brasil são tema de livro da Embrapa

O livro, com mais de mil páginas, lançado no aniversário de 48 anos da Embrapa, traz os resultados de esforços conjuntos de 105 autores na descrição de conhecimentos e tecnologias para o setor florestal brasileiro. Os resultados destas pesquisas têm contribuído para colocar o Brasil como referência na silvicultura de eucalipto e evidenciam o retorno tecnológico gerado pela pesquisa científica para o uso sustentável da terra. 

Com edição técnica de Edilson Batista de Oliveira e José Elidney Pinto Júnior, pesquisadores da Embrapa Florestas, o livro reúne o trabalho de 21 Unidades da Embrapa e conta com texto de apresentação de Antônio Paulo Mendes Galvão, ex-chefe da Embrapa Florestas, e principal articulador da criação desta Unidade da Embrapa. Destaque para o prefácio de Alysson Paolinelli, um dos responsáveis pela criação da Embrapa, e por modernizar e expandir a empresa quando ocupou o cargo de Ministro da Agricultura, na década de 1970. Devido à relevância de sua trajetória para a segurança alimentar mundial, Paolinelli foi indicado para concorrer ao Prêmio Nobel da Paz 2021. 

O livro reúne 35 capítulos com informações resultantes da pesquisa que se iniciou com o esforço conjunto multi-institucional e que possibilitou que a Embrapa Florestas, no início da década de 1980, buscasse sementes de eucaliptos e corímbias na Austrália e Indonésia, locais de origem do eucalipto, e renovasse, com uma rede inicial com aproximadamente 240 experimentos distribuídos em diversos estados do País, a base genética utilizada hoje em muitas plantações. Aborda, também, as tecnologias que possibilitaram a criação de um sistema de produção altamente inovador, que tornou o Brasil referência mundial em produtividade e silvicultura do eucalipto. 

Conforme destacado pelos editores, a alta produtividade da eucaliptocultura exigiu da própria pesquisa científica reavaliações sobre as questões ambientais. Uma demanda da sociedade, por exemplo, é relacionada aos tipos de impactos ambientais dos plantios de eucalipto em contraponto à sustentabilidade das plantações florestais. A ciência tem mostrado que tais impactos são pequenos em relação aos de outras culturas agrícolas, inclusive apontando diversos serviços ambientais proporcionados pelo cultivo do eucalipto.  Estes pontos são abordados no livro, que trata ainda de  genética, mudanças climáticas, uso do solo, nutrição, serviços ambientais, restauração florestal, geração de renda, abelhas, nanotecnologia, pragas e doenças, sementes, mudas, softwares, geração de energia, integração lavoura-pecuária-floresta, entre diversas informações e referências bibliográficas.

Presente em todos os biomas, o eucalipto possui grande transversalidade e importância para o agronegócio. “Cultivado em propriedades rurais familiares até grandes empresas, tanto em monocultivos como em sistemas integrados, o gênero se tornou o mais plantado no País, gerando milhões de empregos diretos, indiretos e resultantes do efeito-renda, e receita de bilhões de dólares. Diversos serviços ambientais são prestados, com destaque para a captura de gases de efeito estufa e para os vários serviços decorrentes dos sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, como conforto térmico para o gado, que têm mostrado aumento da rentabilidade econômica pela elevação da produtividade animal e pela produção de madeira. Fundamental é a sua importância na redução da pressão sobre florestas naturais, evitando desmatamentos para obtenção de matéria-prima, em especial madeira para múltiplas finalidades”, destacam os editores.

O livro foi editado em formato digital e está disponível para download gratuito.
 
International Paper divulga Relatório de Impacto 2020

A International Paper acaba de lançar o Relatório de Impacto 2020. O documento apresenta as diretrizes, estratégias, a forma de atuação e as operações da empresa no Brasil. Ele também fornece informações sobre o negócio, de maneira integrada e transparente, e considera o interesse de todos os stakeholders, como profissionais, clientes fornecedores, parceiros, consumidores, e as comunidades das quais a IP faz parte. 

Em 2020, a IP completou 60 anos de atuação no Brasil e concluiu as Metas Globais de Sustentabilidade 2020, dando espaço para o lançamento da Visão 2030, que norteará as ações da empresa na próxima década. O Relatório traz os resultados obtidos pela empresa no ano passado, divididos por seus 5 pilares estratégicos (Sustentando Florestas, Investindo em Pessoas, Melhorando nosso Planeta, Performance Inspiradora e Produtos Inovadores), e mostram como a IP tem atuado para cumprir os compromissos assumidos internamente e com a sociedade.

Enfrentamento à covid-19

A pandemia da covid-19 com certeza deixará marcas em todo o mundo. Os efeitos ainda não são todos conhecidos, nem o tamanho do impacto sobre a sociedade, os negócios e as pessoas. No entanto, a IP se mobilizou para implementar ações que ajudassem a conter o contágio e assegurassem o cuidado e a segurança de todos. 

A empresa doou cestas básicas e mais de 55 mil folhas de Papel Chamex para a população em vulnerabilidade social, contando com a parceria de instituições locais na distribuição às famílias e para as cooperativas de reciclagem parceiras, além de EPIs hospitalares, produtos de limpeza e caixas de Chamex para hospitais públicos nas comunidades das quais faz parte. 

Para preservar os times da Operação, a IP redobrou as medidas de higienização e segurança. E, aos profissionais da área administrativa, foi liberado o trabalho remoto, a fim de diminuir a circulação de pessoas e reduzir os riscos de contágio.

 
 
Kimberly-Clark vai neutralizar emissão de carbono da sua frota de veículos

Dando novos passos rumo ao cumprimento de suas metas de sustentabilidade para 2030, a Kimberly-Clark, multinacional norte-americana de bens de consumo, aderiu a projeto que visa a neutralização de parte da sua pegada de carbono. Chamado de Carbon Free, o programa é oferecido pela locadora Movida, parceira da Kimberly-Clark, e tem como objetivo neutralizar 100% do CO² emitido pela frota de veículos usada pela companhia no Brasil.

A iniciativa vai de encontro à meta da Kimberly-Clark de reduzir, nos próximos 10 anos, a pegada de carbono de suas operações e da cadeia de suprimentos de suas marcas, como Huggies®, Kleenex®, Neve®, Scott®, Intimus® e Plenitud®, em 50% para emissões absolutas de GEE (gases do efeito estufa). O compromisso também inclui uma redução de 20% nas emissões absolutas de GEE de produtos e serviços adquiridos e o tratamento de fim de vida útil de produtos vendidos. Esses compromissos foram aprovados pela Science Based Targets initiative (SBTi) e estão alinhadas com as metas do Acordo Climático de Paris.

A primeira etapa do projeto Carbon Free já está em andamento e tem como objetivo fazer um levantamento das emissões de CO² que são geradas pelos cerca de 330 carros usados pela companhia, distribuídos entre a frota comercial utilizada pelo time de vendas e os veículos usados por executivos. O processo vai calcular, ao longo de quase um ano, qual é o volume de CO² proveniente da queima de combustíveis fósseis no dia a dia do deslocamento dos veículos. 

Com esse levantamento em mãos, a companhia vai iniciar a segunda etapa do projeto: junto com a Movida e com a Fundação Black Jaguar, vai planejar o plantio de mudas nativas que vão neutralizar as emissões geradas pela frota, ou seja, remover da atmosfera a mesma quantidade de gases de efeito estufa que é emitida.

A estimativa inicial é que cerca de 18 mil árvores serão plantadas nos próximos anos com o objetivo de neutralizar as emissões da frota. 
 
Melhoramentos apresenta novo modelo de governança e posicionamento estratégico renovados 

A Melhoramentos , nome mais conhecido da Companhia Melhoramentos de São Paulo, é uma companhia de capital aberto que atua, diretamente ou através de suas controladas, nos segmentos Editorial, Cultivo e Manejo de Florestas, fabricação de Fibras de Alto Rendimento de Celulose e Desenvolvimento Imobiliário. 

A Melhoramentos anuncia a renovação do seu posicionamento estratégico ao mercado, orientado para produtos que trazem impacto positivo para o meio ambiente, ampliação da cultura e educação no país e desenvolvimento socioeconômico responsável. 

O novo modelo de gestão é regido através de uma governança corporativa forte, independente e amparada por uma cultura corporativa de transparência e orientação às pessoas. 

Com o corpo executivo de alto nível totalmente renovado e, aliado a um novo conselho de administração profissional e muito experiente, o posicionamento da Companhia Melhoramentos traz um novo olhar para os negócios atuais e futuros, sempre conectando com o propósito de melhorar o amanhã da sociedade e honrando seu passado de 130 anos de inovações e pioneirismo. 
 
Com papelcartão da Papirus, farmacêutica Fapasa recebe Prêmio ODS Paraguai pela iniciativa 'Embalagem Sustentável' 

A Farmacêutica Paraguaia S.A (Fapasa) venceu, recentemente, o Prêmio ODS Paraguai - evento que celebra e reconhece as práticas que contribuem para os objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) -, na categoria 'Planeta', com a iniciativa 'Embalagem Sustentável'. O projeto contou com a participação da Papirus, uma das maiores fabricantes de papelcartão do Brasil, e teve como objetivo alcançar a gestão sustentável e a utilização eficiente dos recursos naturais utilizados na fabricação de embalagens. 

No projeto que integrou conceitos da economia circular e otimizou os processos de produção, a Papirus não só forneceu o papelcartão para a Fapasa, como realizou, em parceria com a SIDE (Sistema Integrado da Diversidade de Embalagens), consultoria e treinamento da equipe da empresa farmacêutica, avaliando as possíveis melhorias nas embalagens e a definição do papelcartão mais adequado. 

Após o período de análises e testes, o papelcartão Vitabianco, da linha Vita, cumpriu todas as exigências e foi homologado pela farmacêutica. Com grande qualidade de reprodução, estrutura tríplex e 20% de fibras de papel reciclado, ele trouxe ganhos para a Fapasa tanto sob o aspecto ambiental quanto financeiro. 

O Vitabianco permitiu diminuir a gramatura das embalagens de 320gr/m² para 275g/m², gerando economia de 14% no volume de papel utilizado - o equivalente a 3,2 toneladas por ano. Também trouxe uma redução de gastos, da ordem de 11%. Outros benefícios alcançados foram a diminuição da geração de resíduos e ganhos de produtividade. 

Atualmente, a Papirus é a principal fornecedora de papelcartão da Fapasa, e vem ampliando sua presença no mercado paraguaio, que já representa 10% do volume total exportado pela empresa. 

 
 
Workshop Online “Florestas Plantadas: Oferta e Qualidade da Água”

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal - APRE realizará no dia 06 de maio de 2021, o Workshop Online 'Florestas Plantadas: Oferta e Qualidade da Água', evento  que reunirá palestrantes renomados, estudantes, pesquisadores, professores e profissionais relacionados ao setor florestal.

Os profissionais das empresas associadas à APRE terão o valor da inscrição diferenciado. Assim como os profissionais das empresas associadas às associações de base florestal. Para mais informações e inscrições, acesse a página da APRE.

 
 
Ibá completa 7 anos de existência 

Em comemoração aos 7 anos de existência da Ibá, duas ações que valorizam o setor de árvores cultivadas foram realizadas durante o mês de abril. Dando continuidade à série de vídeos, abaixo, estão os depoimentos de alguns outros nomes do setor que comentam sobre a força desta agroindústria e o trabalho de suporte da Ibá durante todos estes anos. 

O segundo vídeo conta com a presença de Adriana Maugeri, presidente da AMIF; Cristiano Teixeira, diretor geral da Klabin; Daniel Feffer, Conselheiro da Suzano; Graça Berneck, diretora Comercial e Marketing da Berneck. 

Já o terceiro vídeo tem a participação de Rodrigo Davoli, presidente da International Paper; Antonio Joaquim, presidente da Duratex; Walter Shalka, presidente da Suzano; Mauricio Harger, diretor geral da CMPC; Ana Bastos, CEO da Amata e Paulo Hartung, presidente da Ibá. 

A segunda ação realizada refere-se às páginas sociais da Ibá, que também estão com a campanha promocional para homenagear os seguidores e os apoiadores online. Como os posts são muito sobre sustentabilidade de produtos florestais, a Ibá incentiva os seguidores a contar como reaproveitam ou reciclam algo do dia a dia. A ideia é que eles compartilhem e relatem sobre suas práticas e até invenções (fotos são bem-vindas!). Os 5 seguidores mais criativos receberão um kit especial da Ibá. A ação ocorre até amanhã, dia 30/04. Acompanhe em nossa página do Facebook.
 
IbáCast, o podcast do setor de árvores cultivadas

Mais dois episódios do IbáCast estão no ar.