Energia renovável: Arauco investe em projetos sustentáveis no Paraná e Mato Grosso do Sul
Diante da urgência imposta pela crise climática e da crescente tendência global em direção a uma economia de baixo carbono, investir em energia verde tornou-se imperativo para as empresas que buscam não só a viabilidade econômica, mas também a responsabilidade ambiental. Nesse contexto, a Arauco tem desenvolvido diversas iniciativas em suas unidades no país.
Referência global nos setores de produtos de madeira, celulose, reservas florestais e bioenergia, a Arauco é a primeira empresa florestal do mundo certificada como carbono neutro, seguindo o protocolo desenvolvido pela consultoria Deloitte.
A Companhia também será autossuficiente em energia na fábrica de celulose de Inocência (MS), produzindo eletricidade a partir de fontes renováveis. A geração de energia limpa ocorrerá por meio do reaproveitamento de biomassa (cascas, lignina e outros insumos) não utilizada no processo de fabricação da celulose. A usina a vapor terá capacidade para gerar 420 megawatts (MW), dos quais 250 MW serão destinados ao consumo próprio da unidade industrial, e os outros 170 MW – suficientes para abastecer uma cidade de mais de 600 mil habitantes – serão disponibilizados ao mercado livre de energia. O início da operação está previsto para 2028.
Paralelamente, em Jaguariaíva (PR), a Arauco implementou um projeto piloto de usina solar fotovoltaica. Composta por 811 painéis solares, essa unidade tem capacidade de produzir 50,8 MWh mensais, energia suficiente para abastecer cerca de 170 residências. Com um investimento de R$ 2,5 milhões, deve se pagar em cerca de 6,8 anos, evidenciando sua viabilidade econômica e os benefícios ambientais ao reduzir a dependência de fontes de energia não renováveis.
As iniciativas da Arauco no Brasil refletem uma tendência global de transição energética. Mapeamento realizado até junho deste ano pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostra que a energia solar fotovoltaica já ultrapassou a marca de 46 GW de capacidade instalada no Brasil, representando 19,5% da matriz elétrica do país. O número inclui desde grandes usinas (geração centralizada) até pequenos sistemas residenciais e comerciais (geração distribuída). Ainda segundo a Absolar, o setor fotovoltaico já atraiu mais de R$ 214,9 bilhões em investimentos e evitou a emissão de 55,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.