Eldorado Brasil usa tocos e raízes para gerar energia
A usina termelétrica Onça Pintada deu início às suas operações em 2021, produzindo energia limpa de forma inovadora – utilizando tocos, raízes e madeira inservível como biomassa para a geração de 50 megawatts hora de energia elétrica para o sistema elétrico nacional. A usina fica localizada no mesmo complexo industrial da fábrica de celulose da Eldorado Brasil, em Três Lagoas (MS).
O processo de produção de biomassa de tocos é totalmente inovador e desafiador, passando pela pré-trituração, pelo peneiramento para remoção de impurezas e pela trituração final. Para atender a esse processo, a Eldorado Brasil buscou tecnologia de ponta na Europa. Com o início da geração de energia, a companhia passou a utilizar 100% da árvore cultivada.
“O máximo aproveitamento da matéria prima garante competitividade, geração de energia limpa, geração de emprego e renda, o que comprova a base sólida de desenvolvimento sustentável da Eldorado”, reforça o gerente de Sustentabilidade da Eldorado Brasil Celulose, Fábio de Paula.
Além da utilização de tocos e raízes, no processo também é utilizada biomassa proveniente de madeira inservível, que é quando o reflorestamento sofreu alguma avaria, como quebra por ventos, incêndios, entre outros, não servindo para o processo produtivo de celulose. Com esta destinação, esse material também é utilizado na geração de energia verde.
Mesmo antes da entrada em operação da usina, a fábrica da Eldorado Brasil já era autossuficiente na geração de energia elétrica limpa e renovável a partir de biomassa de resíduos da produção de celulose. Isso significa que a energia gerada pela Onça Pintada abastece exclusivamente o Sistema Elétrico Nacional, que distribui energia limpa para o sistema público suficiente para uma cidade de 700 mil habitantes.
“A usina termelétrica da Eldorado é mais uma prova de o quanto a companhia trabalha em prol da sustentabilidade de sua produção, sempre alinhada aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, como também pelo crescimento do setor de celulose e energia no país”, finaliza Fábio.