Economia circular é a forma da Klabin enxergar o futuro

Economia circular é a forma da Klabin enxergar o futuro

A transição da economia linear, que considera a extração da matéria-prima, a produção, o consumo e o descarte, avançou de forma considerável nos últimos anos para o modelo circular, que preza pela reutilização e pelo retorno dos materiais que seriam descartados à cadeia produtiva, onde ganham nova utilização. Como uma das empresas que lidera esse movimento no Brasil, a Klabin já opera neste sistema, que norteia uma série de iniciativas internas, assim como o desenvolvimento de soluções para o mercado. 

As ações da companhia buscam fomentar as duas frentes principais da economia circular. No chamado ciclo biológico, uma das principais ações é o reaproveitamento do resíduo biodegradável gerado nas operações industriais das unidades Puma e Monte Alegre, ambas no Paraná. Para isso, a empresa mantém uma Central de Processamento de Resíduos Sólidos, com capacidade para até 44 mil toneladas mensais, onde é realizada a compostagem de parte dos passivos orgânicos e inorgânicos. No espaço, são reaproveitados cerca de 99,7% dos resíduos, que ganham diversas possibilidades de reutilização, como em blocos ecológicos de paver para calçadas,  sub-base para estradas e, até mesmo, o substrato agrícola utilizado nas plantações da empresa, retornando a sua origem nas florestas. 

Vale destacar que o substrato agrícola obtido também é compartilhado com agricultores vizinhos, que participam de ações socioambientais da Klabin, como o Matas Sociais - Planejando Propriedades Sustentáveis, que tem o objetivo de fortalecer a agricultura familiar. Dando continuidade ao ciclo sustentável, parte dos alimentos cultivados pelos parceiros retorna à empresa, tanto pelos restaurantes industriais, quanto para alimentação dos animais protegidos pelo Parque Ecológico Klabin. 

Outro exemplo de iniciativa que tem como base o ciclo biológico é a utilização da biomassa, ou seja, galhos, cascas, folhas e madeiras não utilizadas no processo de produção, para a geração de energia para atender as unidades industriais. De acordo com o último Relatório de Sustentabilidade disponível, atualmente, cerca de 32% da matriz energética da Companhia, que já é 90% renovável, é oriunda da utilização de biomassa. 

Já o ciclo técnico ocorre quando um produto retorna à cadeia produtiva fechada após seu ciclo de consumo, por meio da reutilização ou da reciclagem. Nesta frente, a Klabin possui unidades fabris especializadas na produção de papel reciclado a partir das aparas de papel de sua própria produção, fechando, em linha com as premissas da economia circular, seu ciclo produtivo. O trabalho posiciona a empresa como maior recicladora de papel e maior fabricante de papéis reciclados do Brasil. 

A companhia ressalta que as soluções florestais têm papel de destaque no fomento da economia circular, em especial por acreditar no potencial do papel como a embalagem que melhor endereça as necessidades de sustentabilidade da sociedade. Neste sentido, as iniciativas endereçam a Agenda 2030 da empresa, que define os Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável (KODS), um conjunto de compromissos de curto, médio e longo prazos que organizam e orientam os marcos Ambientais, Sociais e de Governança (ASG) prioritários, tendo como base os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Entre as metas, a Klabin busca zerar até 2030 a destinação de resíduos industriais para aterros sanitários por meio da otimização máxima dos recursos gerados a partir da reinserção dos materiais no sistema produtivo.