Dexco comemora 50 anos de estudos sobre biodiversidade

Dexco comemora 50 anos de estudos sobre biodiversidade

A Dexco, detentora das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor, reconhecida como a maior empresa produtora de painéis de madeira industrializada do Brasil, tem um capital natural de mais de 140 mil hectares de áreas de manejo florestal e o compromisso da empresa com a biodiversidade é um importante pilar de geração de valor para a sociedade.

Desde a década de 70, a companhia realiza estudos sobre a biodiversidade encontrada em suas áreas florestais, e já identificou mais de 2.600 espécies, sendo 1.452 de flora e 1.171 espécies de fauna. Levando em conta que as plantações florestais da Dexco estão estabelecidas em áreas já antropizadas, com histórico de utilização majoritariamente de pecuária e agricultura, não ocorrendo conversão de áreas nativas para fins de reflorestamento, as áreas plantadas acabam servindo de abrigo para a fauna, que é monitorada.

Além disso, as áreas de recomposição de vegetação, as ações de conectividade e as áreas nativas de Reserva Legal, com área superior ao demandado por legislação, funcionam como repositório de biodiversidade de flora e fauna.

Hoje esse tema tem ganhado extrema importância devido à crescente percepção por parte da sociedade do declínio do tamanho das populações de espécies de fauna e flora nativas. Além da redução do tamanho, pesquisas mostram que está havendo uma redução da variedade de seres vivos existentes no planeta, muito por conta da influência humana.

Alguns estudos apontam a perda da biodiversidade como a próxima grande crise ambiental. Diversos fatores explicam: 75% das colheitas globais dependem de animais para polinização; 70% dos remédios para câncer são inspirados pela natureza; mais de 50% das emissões de carbono de responsabilidade do homem são sequestradas por ecossistemas marinhos e terrestres.

Nesse cenário, se faz importante ressaltar que a conservação da biodiversidade é fundamental para a manutenção da vida na terra. Diante do fato de que as populações humanas dependem da biodiversidade para produzir alimentos, um trabalho que se beneficia dessa conservação é o controle de pragas em diversas culturas, que pode ser feito por espécies nativas, consideradas como um “inimigo natural”. Ao combater a praga, a espécie nativa contribui para aumentar a produtividade da cultura.

Para a Dexco, a importância das ações colocadas em prática em suas áreas de conservação, preservando a biodiversidade nativa, não ficam atrás. Elas são essenciais para combater pragas que possam vir a comprometer a cultura do eucalipto, por exemplo, e para garantir a produtividade máxima de suas florestas.

Não é à toa que estamos presenciando um movimento forte do mercado e de investidores para que empresas identifiquem seus impactos, riscos e dependências da biodiversidade, do ar, da água, da condição climática como um todo. Novos frameworks têm surgido para que empresas reportem e tentem quantificar o quanto elas dependem da biodiversidade e da natureza e quais são os impactos financeiros quando esse novo fator ambiental passa a ser monitorado, indo além do cálculo das emissões de gases de efeito estufa, e da medição da pegada de carbono.

E o grande diferencial dessa empresa septuagenária que é a Dexco, é ter começado os estudos sobre biodiversidade há 5 décadas. A partir deles, há muito conhecimento e boas práticas a serem compartilhados, como por exemplo, as práticas de gestão como zero desmatamento, não utilização de fogo nas atividades de manejo florestal, cuidados com o solo e os recursos hídricos, manutenção de corredores de biodiversidade, monitoramento de áreas com atributos de alto valor de conservação, e engajamento de colaboradores e comunidades quanto à observação e ao registro fotográfico da fauna presente nas fazendas florestais.

“Como a biodiversidade e as mudanças climáticas são temas materiais para a companhia, temos especialistas com atuação direcionada para os temas de clima e florestas. Entendemos que realizar estas análises e estudos com equipe própria, com maior conhecimento das nuances e complexidades dos vários setores em que atuamos, nos permite ter uma avaliação que considera de forma mais intrínseca a estratégia da companhia e a realidade das nossas operações, sem deixar de lado a base técnica necessária”, explica Guilherme Setubal, gerente de ESG e RI da Dexco.