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A sustentabilidade não é uma prática pontual, mas é um dos pilares que integram o centro do negócio da CMPC. Por isso, a busca pela evolução e excelência são uma constante na companhia, por meio da reavaliação e do desenvolvimento de novos processos e procedimentos.

A unidade industrial da CMPC no Rio Grande do Sul, localizada no município de Guaíba, prioriza que a sua matriz energética tenha cada vez menor pegada de carbono. Um exemplo disso é a utilização de biomassa como geradora de energia renovável, uma vez que o material já é sub fruto da cadeia produtiva da celulose. Desde 2019, o Sistema de Gestão de Energia da empresa possui a certificação internacional de eficiência ISO 50.001. Esse reconhecimento posiciona a unidade como referência no tema, com um índice de 100% de autossuficiência elétrica.

Com o lançamento do BioCMPC, em 2021, ficou ainda mais evidente essa atualização da matriz energética. Dentro das 31 iniciativas de modernização que compõem o projeto, existem medidas voltadas a fortalecer a produção de energia renovável. Na ocasião do anúncio, a unidade contava com duas caldeiras de recuperação, que são equipamentos em que a matéria orgânica do licor negro (resultante do processo de cozimento da celulose) é utilizada na geração energética.

O BioCMPC, que já está com um índice de 95% de suas obras concluídas, prevê o desligamento de uma caldeira de força auxiliar, ainda movida por carvão. Em paralelo, haverá o acréscimo de uma caldeira de recuperação em tempo integral e uma caldeira de gás natural utilizada apenas em partidas e paradas de unidade. Em operação normal, a CMPC utilizará apenas fontes renováveis proveniente da própria madeira.

Essa mudança na geração de energia produz efeitos ainda mais positivos nos indicadores de meio ambiente e posiciona a unidade entre as com menores níveis de emissões atmosféricas das indústrias do setor no país, e contará ainda com uma redução prevista de 36% após a conclusão das obras do BioCMPC.

Em 2022, foi gerado um total 1.512.820 MWh de energia na unidade. No mesmo ano, a CMPC exportou 77.847 MWh de energia para a rede pública, eletricidade suficiente para abastecer um município de aproximadamente 100 mil habitantes durante um ano, conforme Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2022 (770 kWh/hab). O volume de biomassa utilizado para gerar energia em 2022 foi de aproximadamente 3,4 milhões de m³.

Eletrificação – A CMPC tem realizado esforços e projetos em todas as áreas de negócios da unidade com o objetivo de reduzir os impactos da operação ao meio ambiente e à sociedade. Esse esforço passa principalmente pela substituição de matriz energética de toda a cadeia de produção.

A empresa foi a primeira do Brasil a operar com empilhadeiras elétricas com capacidade de transporte de 16 toneladas, inovação que ocorreu no polo de Guaíba. No setor portuário, a companhia está investindo na substituição de seus guindastes por equipamentos elétricos para o porto de Rio Grande e Pelotas.

Em sua operação logística, a CMPC também tem implementado transformações com o intuito de reduzir ainda mais suas emissões de gases de efeito estufa (GEE). Em setembro de 2022, a CMPC tornou-se pioneira no Brasil ao realizar o transporte de produtos em veículo movido a gás natural (GNV) de Guaíba (RS) até Limeira (SP). O veículo utilizado tem capacidade para carregamento de até 39 toneladas e em comparação com similares movidos à combustão (óleo diesel), o caminhão apresentou redução de 17% na emissão de CO² e diminuição de 95% na geração de material particulado (proveniente da queima do combustível).

Em julho deste ano, mais uma vez de forma pioneira, a CMPC foi a primeira companhia do país a realizar transporte de cargas em caminhão com eixo elétrico.  O Hybrid R com a tecnologia e-Sys conta com sistema de tração auxiliar elétrica, ideal para poupar a energia utilizada, especialmente em movimentos de descida e frenagem. A adoção da nova tecnologia tem o objetivo de promover a descarbonização e a redução do consumo de combustível nas viagens em até 20%.