CMPC avança rumo a um futuro mais sustentável

As mudanças climáticas representam um importante ponto de atenção ao bem-estar da humanidade. De acordo com o mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as temperaturas globais já aumentaram em média 1,2°C em comparação aos primeiros registros de monitoramento do clima (anos 1850). Estima-se que o ano de 2024 deverá ser o ano mais quente já registrado no mundo.
A centenária multinacional chilena CMPC desenvolve iniciativas em diferentes ambientes de sua operação para frear as mudanças climáticas e gerar valor compartilhado. A companhia assumiu desde 2019 metas de meio ambiente em nível global, que estabelecem reduzir em 25% o uso de água nos processos industriais, ser uma companhia zero resíduo em aterros sanitários até 2025, diminuir em 50% as emissões de gases causadores de efeito estufa e aumentar as áreas de conservação ambiental em 100 mil hectares, ambas até 2030.
Como fruto desse comprometimento e de ações práticas em prol do meio ambiente, a CMPC conquistou pelo segundo ano seguido o título de Empresa Mais Sustentável do Mundo, na categoria “Papel & Produtos Florestais”, de acordo com o Índice Dow Jones de Sustentabilidade.
Entre as estratégias adotadas em nível global está a inédita ação entre empresas privadas nomeada como “Natureza, Conservação e Biodiversidade”. A iniciativa busca posicionar práticas de conservação e restauração da vegetação nativa como um dos pilares do seu negócio, além de promover uma discussão sobre o real papel das corporações no combate às alterações climáticas.
A unidade gaúcha da CMPC, localizada no município de Guaíba, entregará oficialmente no início de dezembro as obras do BioCMPC, considerado o maior projeto em sustentabilidade da história do Estado. O evento contará com as presenças do vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
'As mudanças climáticas são um desafio global, e a CMPC está comprometida em fazer a sua parte. Ao investir em projetos como o BioCMPC e adotar práticas sustentáveis em todas as nossas operações, estamos contribuindo para um futuro mais limpo e saudável para todos', explica o diretor-geral de Celulose da CMPC no Brasil, Antonio Lacerda.
Com todos as melhorias promovidas pelo projeto e os novos equipamentos à pleno, a companhia reduzirá consideravelmente o volume de material gerado, eliminará 100% os resíduos de cinzas e cortará em cerca de 60% o volume de emissão de gases de efeito estufa (GEE). 'O BioCMPC é um exemplo concreto de como a indústria pode ser um agente de transformação positiva para o meio ambiente”, conclui Lacerda.
Além do BioCMPC, a unidade de Guaíba adota uma série de práticas e estratégias voltadas para a excelência de processos, inovação e uso racional de recursos naturais em todas as áreas de operação, e que tornam a instalação uma referência mundial em sustentabilidade, como as ações a seguir confirmam:
Carbono Negativo – Com relação as emissões de gases de efeito estufa (GEE), em 2022, as atividades florestais e industriais da CMPC no Rio Grande do Sul totalizaram 1.083.981 tCO2e lançados na atmosfera. Enquanto isso, os hortos mantidos pela companhia retiraram do ar três vezes mais CO2 do que esse montante produzido em suas operações. No final de 2022, o estoque de carbono de áreas de conservação atingiu a marca de 53.197.908 tCO2e.
Preservação – No Brasil, a CMPC possui mais de 200 mil hectares de vegetação nativa, contribuindo com a restauração de áreas degradadas e ajudando os biomas a se regenerarem. Nesta prática, há a colheita de mudas nascidas nos sub-bosques dos talhões comerciais de eucaliptos, que são transportadas para um viveiro, onde são catalogadas e tratadas até estarem prontas para o plantio. Depois desse período de manejo, as mudas e espécies já adaptadas às condições locais são reinseridas nas localidades a serem restauradas. Atualmente, aproximadamente 80% do total de mudas plantadas pela empresa nas localidades a serem restauradas são fruto deste projeto.
Potência Florestal – A companhia possui um patrimônio florestal de 1.329.885 hectares distribuídos entre Argentina, Brasil e Chile, sendo que 98,3% desse total possui certificação. Dessa área, 402.817 hectares correspondem a mata nativa conservada, protegida ou recuperada pela empresa. Atualmente, dos cerca de 500 mil hectares totais que são geridos pela CMPC no Rio Grande do Sul, 236 mil hectares são produtivos e 211 mil hectares são destinados à conservação. Ou seja, 43% da área total tem função de preservação ambiental da fauna, flora e recursos hídricos.
Mobilidade – Com a meta de redução de emissões, a CMPC realiza diversos testes com veículos de matrizes energéticas limpas ou renováveis. A empresa foi a primeira corporação a utilizar no país o transporte de produtos em veículo a gás natural (GNV), com caminhão de 7 eixos, e a adoção de semirreboques florestais com eixo elétrico (modelo Hybrid R).