CMPC anuncia importante investimento no Rio Grande do Sul, unindo sustentabilidade e modernização operacional

CMPC anuncia importante investimento no Rio Grande do Sul, unindo sustentabilidade e modernização operacional

Em uma grandiosa iniciativa de ESG (Environmental, Social and corporate Governance), o projeto BioCMPC prevê a implantação de novas medidas de controle e gestão ambiental, além de importantes investimentos em modernização operacional. As 31 iniciativas se dividem da seguinte forma: 9 relacionadas à implantação de novos equipamentos de controles ambientais e o repotenciamento de sistemas já existentes, 8 novas iniciativas voltadas à gestão ambiental e 14 ações de modernização operacional.

A soma dessas medidas eleva a planta da CMPC em Guaíba para a condição de uma das mais sustentáveis do Brasil, quando considerados os parâmetros: gestão de resíduos, tratamento de efluentes, emissões atmosféricas, sistemas de tratamento de gases e gestão ambiental. As obras estão previstas para iniciarem ainda em 2021, após a obtenção de todas as permissões necessárias, e a conclusão deve ocorrer em dezembro de 2023.

Com investimento de aproximadamente R$ 2,75 bilhões, a previsão é que sejam criados cerca de 7,5 mil novos postos de trabalho durante a execução das obras, e que cerca de 50% dos fornecedores sejam empresas locais, tornando o projeto não só o maior investimento em ESG do estado, mas também proporcionando uma grande geração de valor compartilhado com as cadeias produtivas nacionais. Esse é o segundo maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul (RS) – ficando atrás somente da criação de Guaíba 2, linha de produção de celulose da CMPC, que teve sua implantação concluída no ano de 2015.

O BioCMPC foi cuidadosamente elaborado tendo como base o propósito da companhia: criar, conviver e conservar. O anúncio do investimento vai na contramão do cenário de retração econômica provocada pela pandemia da Covid-19, contribuindo diretamente para a retomada dos negócios no país. Os recursos destinados ao projeto serão injetados no mercado durante o período de sua implantação, que se estende por mais de 2 anos. Do total dos postos de trabalho a serem criados durante as obras, serão aproximadamente 3,7 mil empregos diretos e indiretos e 3,8 mil empregos induzidos na cadeia econômica do RS e país. A gestão pública também ganha um importante incremento de aproximadamente R$ 350 milhões em tributos municipais, estaduais e federais.

“O BioCMPC é uma proposta que demonstra práticas robustas de ESG (sigla para Environmental, Social and Governance). Estamos ampliando ainda mais nossa performance, reduzindo a possibilidade de ocorrência de eventos que geram incômodos à comunidade e adotando as melhores estratégias de governança socioambiental. Com a iniciativa, teremos um avanço significativo da performance, tendo como base a melhoria no monitoramento e controle de pontos sensíveis da operação industrial”, explica o CEO das Empresas CMPC, Francisco Ruiz-Tagle. “Com esses cuidados, vamos nos tornar uma das unidades produtoras de celulose mais sustentáveis do país em vários parâmetros, e ainda qualificar nosso desempenho operacional a ponto de aumentar a capacidade produtiva em 18%”.

Ao final, o BioCMPC irá gerar um relevante ganho de performance para a unidade de Guaíba, por meio do aumento de aproximadamente 18% da capacidade produtiva, quando comparado aos nossos resultados dos últimos doze meses. Isso será possível em função da instalação de novos e modernos equipamentos, tais como as linhas adicionais de picador e peneiramento de cavacos, a realização de melhorias no digestor, no sistema de branqueamento, na secagem de celulose e na caustificação. A sustentabilidade está completamente alinhada às ações de modernização, que resultam na melhora de grande parte dos resultados dos indicadores de meio ambiente.

Durante as obras

No BioCMPC, as obras de implantação também serão sustentáveis. Além da utilização de mão de obra e fornecedores locais, não haverá canteiro de obras na área de empresa, ou seja, a estrutura será instalada em local distante da unidade industrial para não gerar transtornos às comunidades vizinhas. Outro fator importante é que a mobilidade urbana da região não será afetada. Todo acesso de pessoas, máquinas e equipamentos será feito pelo acesso privado da empresa junto à BR-116, não gerando, portanto, nenhuma interferência no trânsito local. Os horários de obra também serão diferenciados, com atividades ocorrendo de segunda à sexta, das 8h às 18h. Não haverá obras no período noturno, nos finais de semana e nos feriados. Além disso, todos os resíduos gerados na construção serão reaproveitados e transformados em novos produtos. Medidas de controle serão implementadas para que não haja alterações ambientais na vizinhança.

“Antes a sociedade esperava que as empresas trabalhassem para reduzir seus impactos. Hoje em dia, isso é apenas o ponto de partida. No século XXI, espera-se que as empresas não gerem problemas e ainda ajudem a sociedade a superarem seus próprios desafios. E é isso que estamos fazendo. Basta considerarmos que a pandemia agravou os índices de desemprego, e o BioCMPC vai ajudar fortemente na criação de novas oportunidades de trabalho”, pontua o diretor-geral da CMPC no Brasil, Mauricio Harger. “Outro desafio de toda a sociedade está relacionado aos gases de efeito estufa. Nesse caso, além das nossas florestas que já sequestram milhares de toneladas de carbono, eliminaremos uma fonte de energia não renovável e vamos instalar uma nova caldeira de recuperação para produção de energia 100% limpa. Ações como essas são posturas esperadas das empresas contemporâneas, e estamos liderando este processo no setor de celulose no país. Queremos realizar obras sustentáveis”.

Referência Nacional

As 31 medidas que compõem o BioCMPC trarão grandes contribuições em produtividade e sustentabilidade não somente para a unidade de Guaíba, mas para o setor de celulose, uma vez que a planta se tornará referência em diversos temas relacionados a meio ambiente.

Uma das ações é a revisão e repotencialização do sistema de coleta de gases, tornando-o ainda mais eficaz. Com isso, a planta da CMPC no Brasil terá o melhor sistema de tratamento de gases do setor no país e um dos melhores do mundo. Outra medida que contribuirá com os indicadores de meio ambiente é o desligamento da caldeira de força à carvão, que também posicionará a unidade nos menores níveis de emissões atmosféricas das indústrias do setor no Brasil.

A planta de Guaíba já é referência mundial em economia circular, reciclando 100% dos resíduos sólidos oriundos do processo industrial. Com as medidas do BioCMPC, a empresa continuará sendo uma empresa zero resíduos, mas diminuirá consideravelmente o volume de material gerado (composto químico originado na caldeira de recuperação) e eliminará 100% os resíduos de cinzas.

De forma pioneira no Brasil, a CMPC vai lançar o Centro de Controle Ambiental, um espaço voltado a acompanhar de forma online a performance ambiental da empresa. Será um local com tecnologia de ponta para gestão dos indicadores e performance ambiental de nossa operação.