Comunicação

O ano de 2018 deve ser de crescimento para embalagens fabricadas a partir de papelcartão. Isto porque, com os sinais de retomada da economia e confiança da população, o consumo tende a aumentar e, por consequência a aquisição de produtos que utilizam este tipo de embalagem, que vão desde itens básicos de higiene, até aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos, por exemplo.

Segundo dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), o setor de embalagem já corresponde a 52,4% de todo papel fabricado no Brasil, o equivalente a 5,497 milhões de toneladas em 2017. “Com a expectativa de retomada do consumo dos brasileiros, o papel caminha junto com perspectivas positivas. A capacidade de produção tem espaço para atender uma demanda maior de papelcartão. Acreditamos que com a volta da confiança do consumidor, o segmento crescerá ainda mais”, afirma Elizabeth de Carvalhaes, Presidente Executiva da Ibá.

Além disso, o consumo está passando por uma fase de transição, já que o público busca por produtos com valor agregado. Embalagens é o primeiro segmento a sentir esse movimento, pois acompanha quase todos os produtos consumidos. Há uma grande preocupação com o desenvolvimento e valorização das embalagens como um produto sustentável, o que abre portas, inclusive, para inovação.

O segmento tem uma forte atuação em logística reversa visando à redução de resíduos secos, com fortes investimentos em práticas sustentáveis, fazendo com que as embalagens de papelcartão sejam coletadas e recicladas, formando matéria-prima secundária. O setor tem índice de recuperação de 56,6% do total consumido, o que coloca o Brasil entre os maiores recicladores de papel do mundo.