Preocupação com as mudanças climáticas norteiam o planejamento estratégico e o investimento social da Ibema

Em 2024, as mudanças climáticas avançaram em velocidade recorde. As queimadas, as ondas de calor e as tragédias que afetaram milhares de pessoas no Brasil nos deixaram cara a cara com os impactos de explorar a natureza sem equilíbrio e responsabilidade. Atenta a esse cenário delicado e comprometida em ter a sustentabilidade como pilar fundamental do negócio, a Ibema Papelcartão mobilizou esforços em diferentes frentes para combater os impactos das mudanças climáticas e, principalmente, minimizar a pegada das operações da companhia.
O trabalho de enfrentamento das mudanças climáticas começou na sensibilização das pessoas. Em parceria com uma consultoria especializada, a Ibema promoveu workshops para debater o tema e abordar questões como economia de baixo carbono e regulamentação ambiental. “Sempre digo que ainda há tempo para reverter essa situação, mas esperar não é uma opção. Por isso, a Ibema trabalha continuamente para aumentar a consciência da liderança sobre os riscos das mudanças climáticas. A receptividade positiva da equipe reflete a urgência e relevância do tema”, afirma Nilton Saraiva, diretor-presidente da empresa.
Além de fomentar a conscientização dentro da companhia, a Ibema conta com protocolos de monitoramento, que mapeiam riscos e emissões inerentes ao processo produtivo. Com esses dados, são realizadas análises, encaminhamentos e investimentos que visam equilibrar a redução dos impactos com a sustentabilidade e longevidade do negócio.
Para a companhia, o conceito de economia circular é uma estratégia central. Listada entre as maiores produtoras de papelcartão do Brasil, a Ibema oferece soluções altamente recicladas e sustentáveis ao mercado, que funcionam como alternativa ao plástico em embalagens e produtos de uso único, como copos e canudos. Bons exemplos disso são as linha Ritagli, opção mais sustentável do mercado, com 55% de matéria-prima reciclada, 35% vindas de pós-consumo, e Naturale, papelcartão produzido com 70% menos químicos.
Mas a busca por um posicionamento alinhado às reais necessidades do planeta vai além do que acontece dentro das fábricas e escritórios da Ibema. Engajada com projetos sociais de reciclagem e investindo na aquisição de florestas, a empresa aposta na diversificação para amparar clientes a atenderem desafios de responsabilidade socioambiental, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). “Destaco os projetos Estação Preço de Fábrica, iniciativa conduzida em parceria com a Green Mining que já coletou mais de 1.232 toneladas de vidro, papelão, papel branco e papelcartão para reciclagem e para a fabricação dos produtos da linha Ritagli; a Ibemarte, que destina materiais de descarte da produção para a fabricação de peças artesanais e suporte para os artistas empreenderem; e o CicloBom, parceria da Ibema com a Green Mining e a BO Packaging que transforma copos deus o único de lanchonetes do McDonald’s em luvas de copos para bebidas quentes. Até julho de 2024, o projeto coletou 458.698 copos, o equivalente a 5,2 toneladas”, pontua o diretor comercial, de estratégia e marketing, Julio Jubert Guimarães.
Outro grande destaque do ano para a Ibema foi o apoio à expedição Vozes dos Oceanos, realizada entre maio e julho de 2024. Uma equipe 100% feminina percorreu a costa brasileira coletando amostras de animais marinhos como ostras, vieiras e mexilhões para verificar a presença de microplásticos nesses organismos. Além de trazer um diagnóstico de microplásticos em organismos marinhos, a partir de análise realizada por cientistas da Universidade de São Paulo (USP), a iniciativa aborda a crescente preocupação relacionada à segurança alimentar que decorre da exposição humana por meio da ingestão de alimentos que vêm do mar. “Levamos esta questão a sério e mudar esse cenário é o que nos move diariamente. Apoiamos esse projeto porque entendemos que é preciso agir de forma mais enfática e com iniciativas cada vez mais concretas”, finaliza Guimarães.