Irani mantém projetos que reduzem impacto ambiental de suas operações e reforçam compromisso com a sustentabilidade

Irani mantém projetos que reduzem impacto ambiental de suas operações e reforçam compromisso com a sustentabilidade

Diante das evidências das mudanças climáticas, muitas empresas passaram a estabelecer estratégias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa nos últimos anos. No entanto, antes do tema ganhar força e tomar atenção do mundo, várias empresas já desenvolviam projetos para reduzirem o impacto ambiental de suas operações.

É o caso da Irani Papel e Embalagem, uma das principais indústrias de papel e papelão ondulado do Brasil que, historicamente, sempre demostrou comprometimento com o meio ambiente e a sustentabilidade. Tanto que a companhia é a primeira empresa brasileira de papel e celulose e a segunda do setor no mundo a ter créditos de carbono emitidos pelo Protocolo de Kyoto.

Isso aconteceu há 15 anos, em 2006, quando o projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) da Usina de Cogeração de Energia, foi aprovado pela ONU. Ele proporciona a redução das emissões de GEE, como o metano e o dióxido de carbono, ao utilizar resíduos florestais como insumo para geração de energia limpa, substituindo os combustíveis fosseis.

No ano de 2008, a Irani teve outro projeto de MDL aprovado pela ONU, o da Estação de Tratamento de Efluentes. O ETE é o primeiro projeto da América Latina a substituir o sistema anaeróbico (sem oxigênio) pelo sistema aeróbico (com oxigênio) da matéria orgânica, que evita a emissão de metano.

“Por conta dos investimentos realizados nos MDLs, a Irani foi também a primeira empresa do Brasil a certificar o inventário de carbono na norma internacional ISO 14064, em 2008. Esta certificação assegura que retiramos mais GEE da atmosfera do que emitimos”, destaca Leandro Farina, gerente de Saúde, Segurança, Qualidade e Sustentabilidade da Irani.

Farina explica ainda que o inventário é fundamental para a empresa monitorar as fontes de emissão de GEE de suas operações, quantificando e registrando as atividades. A partir desse processo, realizado periodicamente, a Irani consegue definir suas metas e alcançar os resultados necessários para seguir como uma companhia “carbono neutra”.

De acordo com o monitoramento realizado pela empresa, entre 2005 e 2020, somente a Caldeira de Cogeração, que está instalada na unidade de Vargem Bonita, em Santa Catarina, evitou a emissão de 1.174.446 toneladas de CO2 eq. Já o projeto da Estação de Tratamento de Efluentes, entre 2008 e 2020, evitou a emissão de 394.736 toneladas de CO2 eq.

“Essa redução da emissão de GEE gerou, além da redução do impacto ambiental, ganhos econômicos, pois permitiu a venda crédito de carbono durante os últimos anos para outras grandes companhias privadas, e consequentemente a realização de novos investimentos dentro da Irani e a busca pelo desenvolvimento sustentável”, pontua.